Páginas

quarta-feira, 16 de março de 2011

Biografia Therion

 







O Therion foi formado em 1987 na Suécia pelo músico Christofer Johnsson, vocalista, compositor e principal integrante. A combinação de Heavy Metal com elementos clássicos, sinfônicos e corais medievais, faz do Therion um dos maiores expoentes do Metal atual. A criatividade e ousadia na proposta musical, são mais significativas que o marketing, caso raro nos dias atuais.
Tudo teve início quando a banda ainda chamava-se Blitzkrieg, e no ano de 1989 lançou as demos Paroxysmal Holocaust com 600 cópias em cassete, e pouco depois Beyond The Darkest Veils Of Inner Wickedness. Nesta época, a banda arcou com os custos das gravações e das cópias. No ano seguinte, foi gravada e lançada a terceira demo intitulada Time Shall Tell. Neste período, vários nomes foram cogitados, porém Therion foi adotado definitivamente. Segundo Christofer, o nome Blitzkrieg já não era coerente com o estilo musical, já que a essa altura a banda fazia um som mais sofisticado.
Em 1991, o álbum Of Darkness… foi lançado pela Deaf Records, trazendo composições do período de 1987 a 1989. Assim, ainda estão presentes fortes influências do Death Metal anterior. Em dezembro o álbum Beyond Sanctorum foi gravado pela Active Records. Algumas faixas trazem um vocal feminino e um masculino “limpo”, além dos teclados mais presentes e elementos da música árabe.
O álbum Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas foi lançado em 1993 pela Megarock / Nuclear Blast. Desta vez, foram introduzidos elementos do Heavy Metal tradicional dos anos 80, além da influência clássica e industrial, e mantidas as adições árabes.
Em 1995 o Therion lançou o single Beauty in Black, que vendeu 12.000 cópias em toda a Europa e ratificando o sucesso, demonstrando que a legião de fãs se alastrava pelo continente. No mesmo ano, o álbum Lepaca Kliffoth inseriu uma orquestra sampler e dois solistas de ópera, além dos vocais mais melodiosos de Christofer Johnsson.
O álbum Theli lançado em 1996, consagra a banda como precursora de um novo estilo musical que ia além do Metal. As letras inspiradas em livros e vivências de Christofer, foram escritas muito tempo antes, mas a banda ainda não havia alcançado a maturidade necessária para que estas faixas fossem gravadas. Ainda em 1996, Siren of the Woods foi lançado e a música homônima é a primeira faixa a ser executada nas rádios européias. Por ser mais melodiosa que as anteriores, esta música despertou um interesse maior das gravadoras. Em 1997 o Therion lança A’ araq zaraq: Lucid Dreams, completando a primeira década da banda. Algumas faixas foram compostas paraTheli, mas não combinavam com a proposta do álbum. Ainda em A’ araq zaraq: Lucid Dreams, foram inclusas covers gravadas muito tempo antes.
A experiência bem sucedida de Siren of the Woods levou o Therion a lançar o single Eye of Shiva, que trazia quatro músicas especialmente gravadas para divulgação nas rádios. Por exemplo, a faixa Eye of Shiva traz duas versões, sendo uma delas editada para as rádios. A mesma versão da faixa The Rise of Sodom and Gomorrah foi usada no álbum Vovin que seria lançado meses depois. Desta forma, a banda tornou-se mais acessível, e Vovin ganhou grande repercussão.
Posterior ao Crowning of Atlantis, foi lançado o álbum Deggial em 2000, que demorou três meses para ser gravado. Neste álbum, Christofer introduziu também instrumentos de sopro e uma orquestra de tambores.
O décimo álbum intitulado Secret of the Runes foi lançado em 2001. Menos agressivo e mais melancólico que Deggial, este trabalho foi baseado no folclore nórdico. Os nove mundos que compõem o Yggrasil da mitologia, foram citados ao longo de nove faixas, além da simbologia ocultista das tradições nórdicas. A base musical desta obra é o clássico compositor alemão Richard Wagner, que também citava a mitologia dos povos saxões em suas músicas. A turnê de Secret of the Runes realizada no mesmo ano, passou pela Europa e América Latina. No Brasil, foram feitas apresentações em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
No final de 2001, foi lançado Bells of Doom. Este álbum é uma coletânea de versões muito raras do início da carreira, gravadas especialmente para o fã-clube. Em 2002, gravam Live in Midgard, com os 24 maiores sucessos desde 1987. Este é o único ao vivo, gravado em Columbia, Budapeste e Hamburgo.
Depois de três longos anos de espera por parte dos fãs, o Therion lança mais uma obra-prima em maio de 2004, ou melhor duas: Lemuria e Sirius B. Vendido primeiramente como álbum duplo, novamente estoura em todo o mundo com a continuação do estilo que vinha seguindo desde Theli. O trabalho foi fruto de 9 meses em que 170 pessoas, entre músicos e cantores, participaram das gravações. Com guitarras distorcidas, orquestras sinfônicas e coros góticos, o Therion mantém sua hegemonia em relação às bandas que fazem a fusão do erudito com o Heavy Metal, mostrando o aperfeiçoamento cada vez maior de seu estilo.
Em 27 de agosto de 2004, a banda faz sua única apresentação no Brasil pela turnê do novo trabalho, embora já tivesse feito um show em 2001. Com um show de duas horas e meia, levam à loucura os paulistas no Directv Music Hall, esbanjando disposição com performances verdadeiramente épicas.
Em 2005, o Therion deu continuidade à divulgação de Lemúria e Sirius B. As turnês atravessavam a Europa e levavam uma multidão de expectadores. Em dezembro, a banda faz uma apresentação totalmente orquestrada na Romênia. No ano seguinte, entre julho e setembro, foram gravadas as músicas que comporiam o novo trabalho. Neste caso, os “novos trabalhos”.
Mais uma vez o Therion inova e lança, em janeiro de 2007, um álbum duplo. Gothic Kabbalahtraz oito faixas no primeiro CD e mais sete no segundo CD. Com a participação de vários músicos, estes discos mantêm a consagrada proposta musical: arranjos exuberantes inseridos numa imensa variedade sonora.
Ainda, é lançado o Celebrators of Becoming, um “digipack” com quatro DVD’s, contendo apresentações ao vivo e vários videoclipes; e mais dois CD’s também ao vivo. Sem dúvida, tanto oGothic Kabbalah quanto o Celebrators of Becoming são verdadeiros presentes para os fãs da banda.
Após vinte anos de carreira, o Therion já passou por várias mudanças, tanto entre os integrantes como na musicalidade. Mas a sofisticação e a inovação musical são características que se mantêm presentes em todo esse tempo.

O Therion foi formado em 1987 na Suécia pelo músico Christofer Johnsson, vocalista, compositor e principal integrante. A combinação de Heavy Metal com elementos clássicos, sinfônicos e corais medievais, faz do Therion um dos maiores expoentes do Metal atual. A criatividade e ousadia na proposta musical, são mais significativas que o marketing, caso raro nos dias atuais.
Tudo teve início quando a banda ainda chamava-se Blitzkrieg, e no ano de 1989 lançou as demos Paroxysmal Holocaust com 600 cópias em cassete, e pouco depois Beyond The Darkest Veils Of Inner Wickedness. Nesta época, a banda arcou com os custos das gravações e das cópias. No ano seguinte, foi gravada e lançada a terceira demo intitulada Time Shall Tell. Neste período, vários nomes foram cogitados, porém Therion foi adotado definitivamente. Segundo Christofer, o nome Blitzkrieg já não era coerente com o estilo musical, já que a essa altura a banda fazia um som mais sofisticado.
Em 1991, o álbum Of Darkness… foi lançado pela Deaf Records, trazendo composições do período de 1987 a 1989. Assim, ainda estão presentes fortes influências do Death Metal anterior. Em dezembro o álbum Beyond Sanctorum foi gravado pela Active Records. Algumas faixas trazem um vocal feminino e um masculino “limpo”, além dos teclados mais presentes e elementos da música árabe.
O álbum Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas foi lançado em 1993 pela Megarock / Nuclear Blast. Desta vez, foram introduzidos elementos do Heavy Metal tradicional dos anos 80, além da influência clássica e industrial, e mantidas as adições árabes.
Em 1995 o Therion lançou o single Beauty in Black, que vendeu 12.000 cópias em toda a Europa e ratificando o sucesso, demonstrando que a legião de fãs se alastrava pelo continente. No mesmo ano, o álbum Lepaca Kliffoth inseriu uma orquestra sampler e dois solistas de ópera, além dos vocais mais melodiosos de Christofer Johnsson.
O álbum Theli lançado em 1996, consagra a banda como precursora de um novo estilo musical que ia além do Metal. As letras inspiradas em livros e vivências de Christofer, foram escritas muito tempo antes, mas a banda ainda não havia alcançado a maturidade necessária para que estas faixas fossem gravadas. Ainda em 1996, Siren of the Woods foi lançado e a música homônima é a primeira faixa a ser executada nas rádios européias. Por ser mais melodiosa que as anteriores, esta música despertou um interesse maior das gravadoras. Em 1997 o Therion lança A’ araq zaraq: Lucid Dreams, completando a primeira década da banda. Algumas faixas foram compostas paraTheli, mas não combinavam com a proposta do álbum. Ainda em A’ araq zaraq: Lucid Dreams, foram inclusas covers gravadas muito tempo antes.
A experiência bem sucedida de Siren of the Woods levou o Therion a lançar o single Eye of Shiva, que trazia quatro músicas especialmente gravadas para divulgação nas rádios. Por exemplo, a faixa Eye of Shiva traz duas versões, sendo uma delas editada para as rádios. A mesma versão da faixa The Rise of Sodom and Gomorrah foi usada no álbum Vovin que seria lançado meses depois. Desta forma, a banda tornou-se mais acessível, e Vovin ganhou grande repercussão.
Posterior ao Crowning of Atlantis, foi lançado o álbum Deggial em 2000, que demorou três meses para ser gravado. Neste álbum, Christofer introduziu também instrumentos de sopro e uma orquestra de tambores.
O décimo álbum intitulado Secret of the Runes foi lançado em 2001. Menos agressivo e mais melancólico que Deggial, este trabalho foi baseado no folclore nórdico. Os nove mundos que compõem o Yggrasil da mitologia, foram citados ao longo de nove faixas, além da simbologia ocultista das tradições nórdicas. A base musical desta obra é o clássico compositor alemão Richard Wagner, que também citava a mitologia dos povos saxões em suas músicas. A turnê de Secret of the Runes realizada no mesmo ano, passou pela Europa e América Latina. No Brasil, foram feitas apresentações em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
No final de 2001, foi lançado Bells of Doom. Este álbum é uma coletânea de versões muito raras do início da carreira, gravadas especialmente para o fã-clube. Em 2002, gravam Live in Midgard, com os 24 maiores sucessos desde 1987. Este é o único ao vivo, gravado em Columbia, Budapeste e Hamburgo.
Depois de três longos anos de espera por parte dos fãs, o Therion lança mais uma obra-prima em maio de 2004, ou melhor duas: Lemuria e Sirius B. Vendido primeiramente como álbum duplo, novamente estoura em todo o mundo com a continuação do estilo que vinha seguindo desde Theli. O trabalho foi fruto de 9 meses em que 170 pessoas, entre músicos e cantores, participaram das gravações. Com guitarras distorcidas, orquestras sinfônicas e coros góticos, o Therion mantém sua hegemonia em relação às bandas que fazem a fusão do erudito com o Heavy Metal, mostrando o aperfeiçoamento cada vez maior de seu estilo.
Em 27 de agosto de 2004, a banda faz sua única apresentação no Brasil pela turnê do novo trabalho, embora já tivesse feito um show em 2001. Com um show de duas horas e meia, levam à loucura os paulistas no Directv Music Hall, esbanjando disposição com performances verdadeiramente épicas.
Em 2005, o Therion deu continuidade à divulgação de Lemúria e Sirius B. As turnês atravessavam a Europa e levavam uma multidão de expectadores. Em dezembro, a banda faz uma apresentação totalmente orquestrada na Romênia. No ano seguinte, entre julho e setembro, foram gravadas as músicas que comporiam o novo trabalho. Neste caso, os “novos trabalhos”.
Mais uma vez o Therion inova e lança, em janeiro de 2007, um álbum duplo. Gothic Kabbalahtraz oito faixas no primeiro CD e mais sete no segundo CD. Com a participação de vários músicos, estes discos mantêm a consagrada proposta musical: arranjos exuberantes inseridos numa imensa variedade sonora.
Ainda, é lançado o Celebrators of Becoming, um “digipack” com quatro DVD’s, contendo apresentações ao vivo e vários videoclipes; e mais dois CD’s também ao vivo. Sem dúvida, tanto oGothic Kabbalah quanto o Celebrators of Becoming são verdadeiros presentes para os fãs da banda.
Em 2010 a banda lança seu décimo álbum Sitra Ahra. É o primeiro lançamento em estúdio desde o Gothic Kabbalah, em 2007. O titulo do álbum foi anunciado em 4 de fevereiro de 2010, A partir desse dia, o álbum estava nas fases finais da gravação. Este álbum é a ultima parte da quadrilogia composta por Deggial, Sirius B, Lemuria e Sitra Ahra
Após vinte anos de carreira, o Therion já passou por várias mudanças, tanto entre os integrantes como na musicalidade. Mas a sofisticação e a inovação musical são características que se mantêm presentes em todo esse tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário